Eventos cancelados, fábricas dispensando funcionários e novas medidas de higiene em concessionárias mostram primeiros efeitos

O surto da doença causada pelo novo coronavírus , o COVID-19 , vem causando grandes impactos em todo o mundo. Com mais de 1000 casos confirmados no Brasil, o alerta vermelho foi emitido em todas as capitais com transmissão local, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. 

Os impactos no mundo automotivo também já podem ser sentidos. Marcado para acontecer no início do mês, o Salão de Genebra (Suíça) teve suas portas fechadas para o público e exigiu criatividade por parte das participantes. Apresentações foram feitas via streaming. Já o Salão de Pequim (China) foi cancelado, sendo remarcado para o dia 21 de abril.

Para enumerar o que vem sendo feito no Brasil, a reportagem do iG Carros mostra os primeiros impactos do COVID-19 na indústria automotiva . Acompanhe.

Salão do Automóvel foi postergado para 2021

O tradicional Salão do Automóvel, no São Paulo Expo ,  que aconteceria em novembro, já estava ameaçado pela ausência de várias fabricantes, mas a chegada do COVID-19 ao Brasil foi fundamental para a organizadora Reed Exhibitions adiar o evento para 2021, ainda sem data definida.

Com o adiamento, as fabricantes buscarão formatos inovadores para a adaptação aos novos paradigmas. Em todo o mundo, os salões se mostram em baixa há alguns anos, recebendo cada vez menos visitas.

Com o estado de pandemia mundial decretado apenas no dia 11 de março, as vendas da primeira quinzena de março não foram afetadas pelo surto do COVID-19 . De acordo com a Fenabrave (Federação Nacional de Distribuição de Veículos), foram comercializados mais de 112 mil veículos neste período, com subida de 8,3% na comparação com 2019.